As 7 crenças sobre dinheiro no comércio

dinheiro no comercio

Gestão do dinheiro no comércio é a palavra-chave ara o sucesso.

Quem nunca ouviu a frase: “Dinheiro não traz felicidade, mas ajuda a sofrer em Paris”? Essa é uma maneira bem-humorada de quebrar o paradigma de que, embora o dinheiro não seja a fonte da felicidade, ele pode amenizar dificuldades e proporcionar mais conforto. No entanto, no contexto do dinheiro no comércio, é fundamental entender que ele vai muito além de uma simples ferramenta de troca.

Ao mesmo tempo, muitas pessoas repetem que “o pobre fica cada vez mais pobre e o rico cada vez mais rico”. Essas afirmações refletem a forma como muitos brasileiros enxergam o papel do dinheiro na sociedade e, para quem empreende, podem ser especialmente prejudiciais. Afinal, o sucesso de um comércio depende de decisões assertivas, e a relação do comerciante com o dinheiro no comércio vai muito além de apenas fechar o caixa no final do dia.

Por outro lado, muitos comerciantes começam com entusiasmo, mas logo percebem que lidar com dinheiro no comércio exige mais do que apenas vender bem. É preciso entender custos, margens de lucro, fluxo de caixa e, acima de tudo, desenvolver uma mentalidade financeira equilibrada. No entanto, crenças limitantes e medos inconscientes podem dificultar essa jornada, levando a decisões impulsivas ou a uma postura excessivamente conservadora, que acaba freando o crescimento da empresa.

Nesta primeira parte, vamos explorar como as crenças limitantes de um comerciante sobre dinheiro podem impactar diretamente o sucesso do negócio. Discutiremos a formação das crenças financeiras, o medo do crescimento e a importância de enxergar o dinheiro no comércio como uma ferramenta de realização. Afinal, compreender e transformar essa relação pode ser o diferencial entre um negócio que apenas sobrevive e um que prospera de forma consistente.

Ambição vs ganância: o que te move?

Jurgen Klaric afirma que “sucesso não é sobre dizer ou fazer alguma coisa. É sobre o porquê  dizer ou fazer alguma coisa.” Em outras palavras, o que move um comerciante é a razão pela qual ele faz o que faz. É sobre ação. E como toda ação envolve valores éticos, a pergunta é: os fins justificam os meios?

Todo comerciante deseja crescer, aumentar seus lucros e conquistar mais estabilidade. Mas, em algum momento, surge a dúvida: estou sendo apenas ambicioso ou estou ultrapassando a linha da ganância? Para responder a essa pergunta, primeiro precisamos entender a diferença entre esses dois conceitos.

Valores éticos são a bússola que direciona quem tem um desejo de crescer. Eles são os pilares que definirão se uma pessoa é ambiciosa ou gananciosa. No primeiro caso, o comerciante, muitas vezes, sem perceber, quer prosperar para garantir uma vida melhor para sua famíli, uma boa escola para os filhos. Seu objetivo é crescer, produzir riqueza e conquistar segurança para si e para os seus, ainda que, no meio dos desafios do dia-a-dia, ele possa perder de vista seu propósito inicial, fazendo com que ele pense em desistir.

Muitas situações envolvendo fechar as portas têm relação direta com as verdades nas quais o empreendedor acredita. Estamos falando das crenças limitantes de um comerciante e de como elas o levam a confundir ambição com ganância. E essa confusão se agrava ainda mais quando há bloqueios relacionados à forma como se lida com o dinheiro no comércio.

Uma pessoa verdadeiramente ambiciosa enfrenta os desafios naturais do processo e age de maneira honesta, sem passar por cima de ninguém. Ambição é o desejo de evoluir de forma lícita, tanto do ponto de vista moral quanto legal. Naturalmente, essa pessoa entende que tudo que vem à custa do sofrimento alheio, não se sustenta.

Em outro cenário, há aqueles que acreditam que os fins justificam os meios e desconhecem a ética. Isso se chama ganância.

No Brasil, muitas pessoas têm preconceito com o termo “ambição” porque confundem os conceitos. O grande problema é que essa distorção pode prejudicar quem empreende, pois cria barreiras para que o comerciante invista no crescimento do seu negócio sem culpa. Superar essas crenças e reprogramar a visão sobre o dinheiro no comércio pode ser o primeiro passo para uma transformação real nos resultados da empresa.

No próximo bloco, vamos abordar os principais motivos que impedem o crescimento pessoal e profissional de um comerciante e como superar esses obstáculos.

As causas das crenças limitantes e do insucesso

Já convivi com pessoas que têm medo de serem ambiciosas porque acreditam que isso é pecado. Mas não é só isso. Muitas cresceram ouvindo de suas mães que ganhar dinheiro é muito difícil e que desejar uma mochila de qualidade para ir à escola “não é coisa de pobre”. Desde cedo, internalizaram a ideia de que querer mais é errado.

Aprendemos errado com quem também aprendeu errado. Pessoas com grande potencial acabam tendo resultados medianos, ou nenhum resultado, simplesmente por conta de suas crenças limitantes. E quando falamos de empreender, essas crenças se refletem diretamente na forma como lidam com o dinheiro no comércio, alimentando comportamentos de escassez e insegurança que sabotam decisões importantes.

Muitos abrem mão da prosperidade por medo do que os outros vão dizer. Afinal, para alguns, é vergonhoso progredir diante de quem não conseguiu realizar seus sonhos. Mas será que isso faz sentido? Continuar preso a essa lógica só contribui para a estagnação e impede o verdadeiro crescimento.

É preciso questionar:

  • Por que algumas pessoas não obtêm resultado?
  • Elas realmente acreditam que podem ter sucesso?
  • Elas fizeram o que precisava ser feito?

A passagem bíblica e a distorção sobre a riqueza

Existe uma passagem bíblica que diz: “É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus.

Muitos interpretam essa mensagem de forma distorcida, acreditando que a riqueza traz desgraça. No entanto, essa não é a verdadeira lição. Na realidade, muitas pessoas adotam esse pensamento para justificar a própria descrença em si mesmas.

O ensinamento central dessa passagem não condena o dinheiro em si, mas sim o apego excessivo a ele e a falta de fé no plano espiritual. A riqueza, quando bem empregada, pode ser uma ferramenta poderosa para ajudar o próximo em suas necessidades mais básicas. Afinal, “amar ao próximo como a ti mesmo” também pode ser praticado ao dar pão a quem tem fome.

Não mereço? Uma Ilusão, não uma sentença

Muitas pessoas atribuem seus fracassos à falta de mérito, sem perceber que essa crença pode ter raízes profundas na infância. Se uma criança cresce ouvindo que nunca poderá ter uma mochila de qualidade para ir à escola ou se seus cuidados básicos foram negligenciados, é provável que ela desenvolva a sensação de que não merece o sucesso. Essas memórias negativas acabam moldando a forma como ela se enxerga no mundo — e precisam ser ressignificadas.

É essencial questionar a origem dessas “falsas verdades” e como elas influenciam os resultados de hoje. As crenças limitantes de um comerciante sobre o dinheiro no comércio e sua gestão podem estar causando um verdadeiro estrago no caixa da empresa. Um homem à frente de um negócio precisa de autoconfiança para tomar decisões estratégicas e sustentar o crescimento do seu empreendimento. Se sua percepção sobre si mesmo estiver comprometida, isso pode afetar diretamente suas escolhas profissionais — e seus resultados.

Crenças limitantes de um comerciante e a autossabotagem

Mesmo com bons produtos e atendimento, muitos comerciantes não crescem por causa de barreiras invisíveis. Essas crenças limitantes geram medo de investir, insegurança para contratar e hesitação na hora de negociar melhores condições com fornecedores. A autossabotagem acontece quando o empreendedor acredita, consciente ou inconscientemente, que não é capaz ou que não merece prosperar. Esse padrão de pensamento compromete o crescimento e afeta diretamente o dinheiro no comércio, impedindo que o negócio alcance todo o seu potencial.

Mentalidade empreendedora e prosperidade no comércio

Para alcançar a verdadeira prosperidade no comércio, é essencial desenvolver uma mentalidade empreendedora sólida. Isso passa por reprogramar pensamentos negativos e transformar antigas crenças sobre dinheiro no comércio em ideias mais construtivas e estratégicas. Quando essa mentalidade muda, o comerciante deixa de ver o dinheiro como um tabu ou uma ameaça e passa a enxergá-lo como uma ferramenta de realização, crescimento e impacto positivo.

Conclusão

ComplemenReconhecer e ressignificar as crenças limitantes de um comerciante é um passo fundamental para transformar não apenas a relação com o dinheiro, mas todo o rumo do negócio. Muitos insucessos não estão ligados à falta de talento ou de oportunidades, mas sim às barreiras invisíveis que foram construídas ao longo da vida e que ainda moldam decisões importantes no dia a dia.

Ao entender que as crenças limitantes de um comerciante têm origem em experiências passadas e interpretações equivocadas sobre o que é crescer e prosperar, abre-se caminho para uma mudança real. Libertar-se desses bloqueios internos pode ser o divisor de águas entre sobreviver e prosperar no mundo dos negócios.

O empresário Janguie Diniz escreveu sobre crenças limitantes. Clique AQUI para ler.

Se você quiser saber como a ausência mentalidade de crescimento reflete no seu comércio, leia o próximo artigo clicando AQUI

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Sueli Angarita

Gestão de estoque que dá resultado começa com uma pergunta: você realmente entende o seu cliente?"

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